Nosso corpo humano perde, por dia, mais ou menos 2,5 litros de água. Para manter tudo em ordem, é fundamental repor o líquido. “Em excesso, até água faz mal.” Quem nunca ouviu essa máxima? Pois ela é uma prova de quão imaculada é a reputação do líquido. Ora, se “até” ele tem lá seus riscos, a necessitar do volume ingerido, o que relatar de outros alimentos? Em estudo recente conduzido pela Danone Research, pesquisadores avaliaram o consumo da bebida em 13 países, incluindo o Brasil.
Os resultados apontam que tomamos, em média, um 830 mililitros de líquidos por dia, contudo somente 42% do volume, ou 769 mililitros, seria proveniente de água pura. Bem distanciado, desta forma, dos em torno de dois litros que nos incentivam a comer. É claro que refrigerantes, sucos e chás acabam fornecendo água.
Só que seus proveitos podem ser suplantados pelos prejuízos ocasionados por açúcar e outros aditivos geralmente localizados nesses produtos. A nefrologista Camila Rodrigues, do Hospital das Clínicas de São Paulo, observa que, para evitar a geração de pedras nos rins, como por exemplo, o tipo de líquido faz toda a diferença. “Pesquisas evidenciam que o consumo de refrigerantes adoçados se intensifica o traço de cálculo renal, sempre que o de água corta essa propensão”, conta. Para além dos rins, a fórmula composta de duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio (H2O) participa sem descanso dos processos digestivo, respiratório e cardiovascular. Há ainda circunstâncias específicas que exigem hidratação mais intensa.
“Presença de febre, transpiração excessiva e muito calor são outras delas”, enumera a nutricionista Lara Natacci, diretora clínica da DietNet, em São Paulo. Há qualquer tempo, a pergunta soaria estranha. Mas, hoje, além do líquido que escoa na nossa torneira (e costuma ir por um filtro – olhe quais os mais queridos nesse lugar), vemos diversas opções de água mineral engarrafada nas prateleiras.
É que esse mercado, apesar de tímido, está em franco progresso no nosso país. “Trata-se de um fenômeno mundial, incentivado pela tendência de buscar produtos benéficos à saúde”, analisa o geólogo Carlos Alberto Lancia, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais, a Abinam. Para Antônio Vidal, superintendente da corporação Minalba Brasil, o padrão sustentável bem como agrada à sociedade atual.
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“A legislação é bem rígida. Precisamos, entre outras coisas, considerar a experiência do lençol freático, descobrindo uma quantidade limitada de água mineral”, explica. Para proporcionar a propriedade do objeto, o aquífero deve ser rodeado de natureza – nada de fábricas, plantações ou cada outro sistema qualificado de contaminar o recinto.
Afinal, a bebida extraída do lençol não pode sofrer transformações até aparecer ao consumidor. “Ela é retirada da fonte e diretamente envasada. É 100% natural”, descreve Luiza Rossi, gerente de água e chá da Coca-Cola Brasil. Outro diferencial é que, por ter contato com rochas, o líquido absorve sais minerais e os chamados oligoelementos – seria, dessa forma, mais rico. Tem água pra todos os gostos.